RAILTON'S NOT LIAR

"Compre coisas para uso, não para status. Rejeite aquilo que possa te viciar. Prefira doar a acumular. Recuse deixar-se influenciar pela propaganda. Aprenda apreciar coisas sem possuí-las. Aprecie mais a natureza. Desconfie dos que dizem: 'Compre agora, pague depois!' Quando disser algo, lembre-se dos preceitos de Cristo sobre lisura e honestidade. Rejeite qualquer coisa que provoque opressão em outras pessoas. Evite tudo aquilo que te desvia de teu principal objetivo". [Ética Quacre]

Minha foto
Nome:
Local: São Miguel Paulista, São Paulo, Brazil

25.1.07

O que fará então o dono da vinha?


Então Jesus começou a lhes falar por parábolas: “Certo homem plantou uma vinha, colocou uma cerca ao redor dela, cavou um tanque para prensar as uvas e construiu uma torre. Depois arrendou a vinha a alguns lavradores e foi fazer uma viagem. Na época da colheita, enviou um servo aos lavradores, para receber deles parte do fruto da vinha. Mas eles o agarraram, o espancaram e o mandaram embora de mãos vazias. Então enviou-lhes outro servo; e lhe bateram na cabeça e o humilharam. E enviou ainda outro, o qual mataram. Enviou muitos outros; em alguns bateram, a outros mataram.

“Faltava-lhe ainda um para enviar: seu filho amado. Por fim o enviou, dizendo: ‘A meu filho respeitarão’.

“Mas os lavradores disseram uns aos outros: ‘Este é o herdeiro. Venham, vamos matá-lo, e a herança será nossa’. Assim eles o agarraram, o mataram e o lançaram para fora da vinha.

“O que fará então o dono da vinha? Virá e matará aqueles lavradores e dará a vinha a outros. Vocês nunca leram esta passagem das Escrituras?

“‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular;
isso vem do Senhor, e é algo maravilhoso para nós’”.

Então começaram a procurar um meio de prendê-lo, pois perceberam que era contra eles que ele havia contado aquela parábola. Mas tinham medo da multidão; por isso o deixaram e foram embora.

(Marcos 12:1-12)

24.1.07

A Revolução não vai passar na televisão

20.1.07

O Ganso e o Cálice

Muito bem!

Devemos, segundo Cristo, amar o inimigo. Devemos ser cordeiros no meio de lobos, e recolher a espada para não perecer sob a espada.

Mas amar o inimigo significaria estimular a opressão e a injustiça colocando-se de joelhos ante o inimigo? Não é somente a Deus que devemos nos submeter? Somos servos de Deus ou servos de homens sob o domínio do diabo? Certamente devemos ser servos de homens sob o domínio de Deus pois no Reino de Deus não há senhores exceto Êle.

Se somos enviados como cordeiros para o meio de lobos, devemos ser cordeiros armados até os dentes. Nossa natureza cristã é certamente pacífica, por isso somos cordeiros, mas podemos perfeitamente ser transformados em leões se esta for a vontade de Deus, não para oprimir o inocente, mas para massacrar o opressor.

É verdade que aquele que toma a espada por ela perecerá. Quando Cristo pede a Pedro para guardar a espada ele condenou o uso da força defensiva ou estava alertando que aquele não era o momento adequado? O Império Romando (I.R.) tomou a espada pelo poder e pela glória, e pela espada caiu. Para que se cumprisse a profecia alguém teria que tomar da espada contra o I.R. Todo aquele que toma da espada contra inocentes, pela espada tem que perecer.

O uso da espada é vedada, segundo Cristo, para alcançar glória e poder, que só a Ele pertence, mas é livre para o pobre e o oprimido se libertar de todo jugo. A reação violenta contra a primeira violência opressora, pode ser considerada ilegítima pelo clero e por governos humanos que se estabelecem ou se sustentam pela violência, mas é perfeitamente legítima diante de Deus, e no tempo certo, como disse o autor de Eclesiástes.

Aquele momento em que Cristo era preso, não era o momento de sacar da espada.

"Quem toma a espada pela espada perecerá" foi um recado para o I.R, e "guarda tua espada" foi para Pedro, pois o momento de tomar a espada não havia chegado ainda.

A profecia de Cristo cumpriu-se e vem se cumprindo na história. Todo aquele que usa a violência para se impor ante o inocente, para escravizar, explorar, para conquistar glória e poder, pela violência será deposto.

Cedo ou tarde a profecia se cumpre.

É a lei da natureza. É a lei de Deus.

A cada ação há uma reação contrária de igual intensidade.

O I.R. não se desfez por si só, ele foi diluído pela mesma força da espada que o erigiu, não apenas pelo povo oprimido como também pela força da espada de outras nações tão ou mais opressoras.

As bibliotecas cristãs estão cheias de livros pedindo aos crentes para não tomar da espada diante da opressão. Mas esses mesmos livros ou silenciam ou concordam com o monopólio do uso da violência pelo Estado, hoje, quase sempre braço jurídico e armado dos principais opressores do povo, e das grandes corporações do Capital.

Se Cristo condenava totalmente o uso da espada porque foi que Ele ordenou a seus discípulos que as adquirissem? Apenas para se defender de animais ferozes e salteadores?

Se Cristo condenou totalmente o uso da espada, porque os cristãos modernos aprovam o uso da espada pelo Estado? Porque a espada é vedada aos oprimidos e lícita ao Estado, braço armado de opressores e usurpadores dos meios de vida?

Será que esta visão caolha de justiça divina não é mais um ardil de Satanás para prolongar seu domínio sobre a terra? Se a verdade liberta, a verdade é que tomar a espada contra a espada da injustiça (estatal ou não) é não apenas uma opção mas um dever para cada cristão.

Aqueles que tomaram da espada sob a bandeira dos Cruzados o fizeram não para libertar-se do opressor mas para receber favores e obedecer ordens de um Clero e de uma Aristocracia sedentos por aumentar ainda mais seus territórios, glória e poder. Tomaram da espada para ampliar o domínio dos poderosos e ampliar para outros povos sua opressão e injustiça. Os Cruzados assumiram o papel do Anticristo sob a bandeira da Cruz!

A cidade de São Paulo traz até hoje em sua bandeira o ícone do Anticristo, a bandeira cruzada, símbolo da injustiça, opressão, tirania.

Os países colonizados pelos católicos trazem consigo a cultura diabólica dos criadores das cruzadas.

Os países colonizados pelos protestantes trazem consigo a cultura não menos diabólica do Lutero e de Calvino, o primeiro ordenou o massacre da comuna de Münster em favor dos Príncipes Alemães, e o outro abençoou a filosofia da usura e do roubo nos juros, prática que nem mesmo os piores papas tiveram a ousadia de usar.

Se o Anticristo vive hoje, ele vive e reina não apenas nos paises ditos pagãos mas principalmente nos países de herança católica e protestante.

Esse lenga-lenga teológico, baseado numa hermenêutica capenga que suprime do povo oprimido o direito universal da defesa armada contra um estado armado a serviço de opressores e usurpadores da terra e dos meios de vida, foi instituido não pelos escritos proféticos do V.T. nem pelos Evangelhos, nem pelas cartas dos Apóstolos, mas pelos pais da Igreja Institucional que desaguou em Constantino e que se banhou no sangue inocente derramado pelas Cruzadas, pela Inquisição, pelos massacres sistemáticos contra os povos originários da América e da África.

Huss disse ao seu algoz: "Você vai queimar um ganso, mas virá outro que não poderá queimar". Ao contrário do que os protestantes dizem, o ganso invencível profetizado por Huss (ganso em checo) antes de ser queimado na fogueira, não foi Lutero. Ele existiu antes, durante e depois de Huss, na forma de todos os cristãos que sob o comando de Cristo tomam suas espadas para combater, no tempo certo, toda forma de opressão -- estatal ou não -- e de injustiça.

O cisne é o corpo de Jesus Cristo, sua ekklesia, e o Cálice é o símbolo de que TODOS, não apenas alguns, tem direito de beber do cálice do fruto da terra, uma terra livre de tiranos e opressores.

17.1.07

SAVE THE INTERNET

15.1.07

A Brecha da Odebrecht ou a Privada Pública da Parceria Pública Privada


Em meados da década de 70 quando morava numa república de estudantes do Exército de Savação na Rua Taguá pude acompanhar de perto, desde o início, as obras do metro de São Paulo. Aquele leito da Avenida Liberdade, rasgado, parecia obra de um gigante louco, furioso, cortando com sua espada as principais artérias da cidade. Certo dia um dos meus colegas da República disse-me apavorado que iria abandonar tudo, estudo, trabalho, que iria naquele mesmo dia voltar para o Rio Grande do Sul.. Era técnico em contabilidade, trabalhava no Metrô e por acaso teve acesso a um documento importante. Tratava-se de um relatório onde aparecia em detalhes cifras monunentais de dinheiro público referente às obras do Metrô e que estavam sendo desviadas para determinadas pessoas. Estava tudo lá, carimbado, assinado, nomes de pessoas, valores. Eram documentos oficiais, mas secretos. A mulher de um alto executivo de uma empreiteira foi até a República chorando e implorando para que ele não dissesse nada a ninguém e fosse embora. Depois passou a ser perseguido e ameaçado de morte. Meu amigo largou tudo e foi embora. Daquele dia em diante, nunca mais soube dele.

Bem mais tarde em 1998, um dos CEOs da CBPO disse-me: "Aqui posso fazer tudo que eu quiser, menos dar prejuízo à empresa", depois soltou uma gargalhada. Isso me remeteu ao evento relacionado à fuga de meu amigo gaúcho 20 anos atrás.

A regra é sempre “responder aos efeitos perversos do Sistema através de soluções técnicas que aumentam a perversidade do Sistema”. “Tecniza-se” exageradamente; engendra-se um potencial infinito de problemas que serão chamados de “desajustes”; tenta-se, a cada fracasso, aplicar remédios sofisticados, os quais aumentam a nocividade do sistema. E chegamos ao ponto dramático onde “não se pode mais des-tecnizar”. Exemplos? Soluções “tecnizadas” para melhorar o problema da saturação de tráfego, a solução, nessa lógica, não é rever a expansão dos transportes rodoviários, fluviais, metroviários, aéreos, mas aumentá-los radicalmente.

As auto-estradas e os túneis estão saturados de caminhões. Os metrôs saturados de trens. O mar de navios. O céu de helicópteros e aviões. Seria necessário, para aliviar este tráfego, fazer com que os vales, montanhas, ares e mares voltassem a respirar. Regular, limitar, inverter a tendência. Seria necessário principalmente, de forma radical, questionar a louca expansão dos transportes rodoviários, ferroviários, aéreos, fluviais, por causa dos fluxos intensos...

Mas em vez disso, o que se faz? Novas auto-estradas são criadas, custosos túneis são perfurados, novas rotas aéreas são criadas, novos metrôs, e a demência do sistema é encorajada acreditando que estes sejam os remédios para estes “desajustes”.

"Crescimento econômico" significa crescimento da conta bancária de grandes empreiteiros.

"Progresso" significa destruir o que ainda resta de belo no planeta.

"Grandes obras públicas" significa grandes desvios de dinheiro público.

9.1.07

Revolta do Buzu

Versão editada/menor que se encontra no DVD-MPL1, do Revolta do Buzu - Salvador. De Carlos Pronzato.

3.1.07

Você reza, você protege, você trabalha




"Tu supplex ora, tu protege, tuque labora".

Die soziale. Differenzierung 1488, Page 74.














http://www.uni-mannheim.de/mateo/camena/masen6/books/masenspeculum_7.html
====================================================================
"A emancipação do proletariado será obra do próprio proletariado" I Internacional


"Quando eu morrer façam de meu couro um tambor pela Boêmia" Jan Zizka