Frases de 68
Ne vous emmerdez plus! Emmerdez les autres! (Nanterre)
(Não se chateiem! Chateiem os outros!)
Savez-vous qu’il existait encore dês chrétiens? (Hall. Gd Amphi. Sorbonne)
(Você sabia que ainda existem uns quantos cretinos?)
Notre espoir ne peut venir que des sans-espoir. (Hall Sciences Po.)
(A nossa esperança não pode vir senão dos desesperados)
J’aime pás écrire sur les murs. (Amphi. Musique. Nanterre)
(Não gosto de escrever nas paredes)
L’agresseur n’est pás celui qui se revolte mais celui qui affirme. (Nanterre)
(O agressor não é aquele que se revolta mas aquele que motiva)
La liberte n’est pás un bien que nous possédions. Elle est un bien que l’on nous a empêché d’acquérir à l’aide des lois, de règlements, dês préjugés, ignorance, etc… (Nanterre)
(A liberdade não é um bem que possuímos. Ela é um bem que nos impedem de adquirir mediante leis, regras, preconceitos, ignorância, etc…)
Quand le doigt montre la lune, l’IMBECILE regarde le doigt. Proverbe chinois. (Conservatoire Musique)
(Quando o dedo aponta a lua, o IMBECIL olha o dedo. Provérbio chinês.)
Les gens qui ont peur seront avec nous si nous restons forts. (Gd Hall Nlle Fac. De Médecine)
(As pessoas que têm medo estarão do nosso lado se nos mantivermos fortes)
Je décrète l’état de bonheur permanent. (Escalier. Sciences Po.)
(Decreto o estado de felicidade permanente)
Etre libré en 1968, c’est participer. (Escalier. Sciences Po.)
(Ser livre em 1968 é participar)
Un homme n’est pas stupide ou intelligent: il est libré ou il n’est pas. (Médecine)
(Um homem não é estúpido ou inteligente: ele é livre ou não é)
Make love not war. (Bâtiment C. 2e ét. Nanterre)
(Faça amor, não guerra)
O sonho é realidade
As reservas impostas ao prazer excitam o prazer de viver sem reservas
Sejamos cruéis!
Tenho algo a dizer, mas não sei o quê
Todo o poder abusa. O poder absoluto abusa absolutamente
Nós somos ratos (talvez) e mordemos.
Não me libertem, eu encarrego-me disso
A poesia está na rua
Vivam sem tempos mortos.
A ação não deve ser uma reação, mas uma criação
Corre camarada, o velho mundo está atrás de ti
Sob a calçada, a praia
A vontade geral contra a vontade do General
A Revolução tem de deixar de ser para existir
Abram o vosso cérebro tantas vezes como a braguilha
E se queimássemos a Sorbonne?
É proibido proibir
Quando a assembléia nacional se transforma num teatro burguês, todos os teatros burgueses devem transformar-se em assembléias nacionais.
Sejamos realistas, exijamos o impossível
A liberdade, o crime que contém todos os crimes, é a arma de todos nós!
Abramos as portas dos asilos, das prisões, e de outras Universidades
A barricada fecha a rua mas abre o caminho
Trabalhador: tu tens 25 anos, mas o teu sindicato é do outro século. Para mudar isso, visite-nos
Não reivindicaremos nada. Não pediremos nada. Conquistaremos. Ocuparemos
Tomem os vossos desejos pela realidade
Não é o homem, mas sim o mundo que se tornou anormal
Enfureçam-se!
A arte morreu. Não consumam o seu cadáver!
Quanto mais faço amor, mais vontade tenho de fazer a Revolução. Quanto mais faço a Revolução, mais vontade tenho de fazer amor
Vejo-te na calçada
A Humanidade só será feliz quando o último capitalista for enforcado com as tripas do último esquerdista
A sociedade é uma flor carnívora
Quando ouço o termo “cultura” lembro-me da tropa de choque
Abolição do trabalho alienado
Às realizações, mesmo as mais modestas.
O Poder tinha as Universidades; Os estudantes tomaram-nas. O Poder tinha as fábricas; Os trabalhadores tomaram-nas. O Poder tinha a ORTF (Office de radiodiffusion télévision française); Os jornalistas tomaram-na. O Poder tem o Poder; Tomemo-lo.
Não é uma revolução; é uma mutação
A vida está alhures
Não vão à Grécia este Verão, fiquem na Sorbonne
Não consumamos Marx
A imaginação no poder [1]
* (referência à areia posta a descoberto depois de levantados os paralelepípedos para fazer barricadas)
[1] Essas frases de Maio de 68 foram retiradas das seguintes fontes: www.mai68.net ; http://www.dhnet.org.br/desejos/revoluc/maio68slg.htm ; e dos livros I.S Situacionista. Teoria e prática da revolução. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2002 ; I.S., BERENSTEIN JAQUES, Paola (org). Apologia da deriva. Escritos situacionistas sobre a cidade. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003 ; e COELHO, Teixeira. Guerras Culturais. São Paulo: Iluminuras, 2000.
(Não se chateiem! Chateiem os outros!)
Savez-vous qu’il existait encore dês chrétiens? (Hall. Gd Amphi. Sorbonne)
(Você sabia que ainda existem uns quantos cretinos?)
Notre espoir ne peut venir que des sans-espoir. (Hall Sciences Po.)
(A nossa esperança não pode vir senão dos desesperados)
J’aime pás écrire sur les murs. (Amphi. Musique. Nanterre)
(Não gosto de escrever nas paredes)
L’agresseur n’est pás celui qui se revolte mais celui qui affirme. (Nanterre)
(O agressor não é aquele que se revolta mas aquele que motiva)
La liberte n’est pás un bien que nous possédions. Elle est un bien que l’on nous a empêché d’acquérir à l’aide des lois, de règlements, dês préjugés, ignorance, etc… (Nanterre)
(A liberdade não é um bem que possuímos. Ela é um bem que nos impedem de adquirir mediante leis, regras, preconceitos, ignorância, etc…)
Quand le doigt montre la lune, l’IMBECILE regarde le doigt. Proverbe chinois. (Conservatoire Musique)
(Quando o dedo aponta a lua, o IMBECIL olha o dedo. Provérbio chinês.)
Les gens qui ont peur seront avec nous si nous restons forts. (Gd Hall Nlle Fac. De Médecine)
(As pessoas que têm medo estarão do nosso lado se nos mantivermos fortes)
Je décrète l’état de bonheur permanent. (Escalier. Sciences Po.)
(Decreto o estado de felicidade permanente)
Etre libré en 1968, c’est participer. (Escalier. Sciences Po.)
(Ser livre em 1968 é participar)
Un homme n’est pas stupide ou intelligent: il est libré ou il n’est pas. (Médecine)
(Um homem não é estúpido ou inteligente: ele é livre ou não é)
Make love not war. (Bâtiment C. 2e ét. Nanterre)
(Faça amor, não guerra)
O sonho é realidade
As reservas impostas ao prazer excitam o prazer de viver sem reservas
Sejamos cruéis!
Tenho algo a dizer, mas não sei o quê
Todo o poder abusa. O poder absoluto abusa absolutamente
Nós somos ratos (talvez) e mordemos.
Não me libertem, eu encarrego-me disso
A poesia está na rua
Vivam sem tempos mortos.
A ação não deve ser uma reação, mas uma criação
Corre camarada, o velho mundo está atrás de ti
Sob a calçada, a praia
A vontade geral contra a vontade do General
A Revolução tem de deixar de ser para existir
Abram o vosso cérebro tantas vezes como a braguilha
E se queimássemos a Sorbonne?
É proibido proibir
Quando a assembléia nacional se transforma num teatro burguês, todos os teatros burgueses devem transformar-se em assembléias nacionais.
Sejamos realistas, exijamos o impossível
A liberdade, o crime que contém todos os crimes, é a arma de todos nós!
Abramos as portas dos asilos, das prisões, e de outras Universidades
A barricada fecha a rua mas abre o caminho
Trabalhador: tu tens 25 anos, mas o teu sindicato é do outro século. Para mudar isso, visite-nos
Não reivindicaremos nada. Não pediremos nada. Conquistaremos. Ocuparemos
Tomem os vossos desejos pela realidade
Não é o homem, mas sim o mundo que se tornou anormal
Enfureçam-se!
A arte morreu. Não consumam o seu cadáver!
Quanto mais faço amor, mais vontade tenho de fazer a Revolução. Quanto mais faço a Revolução, mais vontade tenho de fazer amor
Vejo-te na calçada
A Humanidade só será feliz quando o último capitalista for enforcado com as tripas do último esquerdista
A sociedade é uma flor carnívora
Quando ouço o termo “cultura” lembro-me da tropa de choque
Abolição do trabalho alienado
Às realizações, mesmo as mais modestas.
O Poder tinha as Universidades; Os estudantes tomaram-nas. O Poder tinha as fábricas; Os trabalhadores tomaram-nas. O Poder tinha a ORTF (Office de radiodiffusion télévision française); Os jornalistas tomaram-na. O Poder tem o Poder; Tomemo-lo.
Não é uma revolução; é uma mutação
A vida está alhures
Não vão à Grécia este Verão, fiquem na Sorbonne
Não consumamos Marx
A imaginação no poder [1]
* (referência à areia posta a descoberto depois de levantados os paralelepípedos para fazer barricadas)
[1] Essas frases de Maio de 68 foram retiradas das seguintes fontes: www.mai68.net ; http://www.dhnet.org.br/desejos/revoluc/maio68slg.htm ; e dos livros I.S Situacionista. Teoria e prática da revolução. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2002 ; I.S., BERENSTEIN JAQUES, Paola (org). Apologia da deriva. Escritos situacionistas sobre a cidade. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003 ; e COELHO, Teixeira. Guerras Culturais. São Paulo: Iluminuras, 2000.
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